sábado, 28 de agosto de 2010

Literalmente o ponto de "fuga".

E eu não consigo mais de maneira nenhuma aceitar que eu faço parte de um grupo da sociedade que se denomina: Família.
Tenho um sério problema com relação familiar, e não é coisa de adolescente revoltado que corta os pulsos e acha o mundo uma porcaria, não, vai muito além desse clichê cedido a essa faixa etária tão confusa e complexa.
Minha mãe a minha avó são pessoas sem objetivos na vida, sem sonhos, sem planos e eu fico perplexa com isso, sou uma pessoa sonhadora que visa realizar seus sonhos. É ai que entra o choque e o problema, eu sonhadora, elas songas resulta no que? Brigas.
Pelo amor de Deus, se dizem que nós antes de vir a terra escolhemos nossa família eu devia estar atordoada, ou devia ser a última família na face da terra. Desculpe-me os "mega família" que vem a família como um centro de paz, confiança, segurança. Eu NÃO TENHO essa visão de família, e tão pouco vou ter, prefiro acreditar que sou adotada ou coisa do tipo, porque o mesmo DNA não prova compatibilidade das pessoas, somente prova que pertencemos ao mesmo grupo e somos identificados assim, por nomes, sobrenomes, histórias, tradições.

"Foi quando meu pai me disse: -Filha, você é a ovelha negra da família. Agora é hora de você assumir, e sumir. Baby, baby não adianta chamar quando alguém está perdido, procurando se encontrar". - Kid Abelha