sábado, 30 de março de 2013

Faladeira passa mal

Não que eu seja uma pessoa de poucas palavras, mas pronuncio aquilo que é de interesse coletivo e não manifesto nada além do meu limite de consciência. Quem lê assim pensa até em alguma atitude bonita apenas estou definindo a minha repulsa contra pessoas que adoram "falar mais que a boca"  ou melhor as "Marias do bairro"  perdoem-me Marias e moças moradoras de bairros, mas tal atitude chega a me dar náuseas.
Eu vivo a minha vida do modo que eu julgo correto e intenso, ouço histórias de pessoas que tiveram as mesmas atitudes que eu e a vida não as correspondeu como o esperado, acredito eu que experiência de vida não tem nada haver com sorte, se por algum acaso você já é bem vivido e não muito sortudo não tente dizer que as minhas mesmas atitudes vão me levar ao buraco igualmente, dentro de mim existe um certo tipo de força que aparenta lutar contra a maioria das coisas ruins que me afetam, sendo assim eu não acredito nessas trágicas coincidências. As pessoas falam demais. Demais e desnecessariamente.  Logo estaremos em Abril e eu começo a fazer a retrospectiva do DearLe que para mim é o blog que mais fala, eu falo tudo o que me vem na telha sabe e nem por isso eu chego a ser inconveniente, eu falo da minha vida de certo modo e por expor um lato meu em literatura algumas pessoas acham que isso dá a elas o direito de serem meus "Dearle's" por aí e começarem a falar de mim como se isso fosse preciso.
Todo mundo é muito hipócrita, eu me incluo em todos os comentários maldosos que faço sobre as pessoas por não ser imune a nenhum tipo de atitude repugnante eu me considero parte da massa, só que eu não tenho as atitudes que eu repugno, apenas me encaixo junto para não correr o risco de ser citada como santa e imune de atitudes ruins, de certo modo é isso que uma faladora pode interpretar lendo esse simples texto em que eu tento diferir pessoas que falam demais e pessoas que desnecessariamente falam. O dom da fala é tão bonito e a sonoridade da voz de algumas pessoas me faz querer na maioria das vezes não ouvir, ou sendo menos radical, apenas me faz querer ficar longe.
Essa é uma dica valiosa para quem sabe que tem esse tipo de atitude: NÃO VALE A PENA AMORZINHO, não se minimize por tão pouco, guarda a tua voz para dizer caricias ao seu amor e não pra me usar como desculpa na sua sua vida mal procedida.

"Deixo que digam, que pensem e que falem. Eu deixo isso pra lá, vou pra cá o que é que tem? Eu não to fazendo nada e nem você também, pode ficar falando enquanto eu faço amor gostoso com alguém".

Beijos, Dearle. ♥

segunda-feira, 11 de março de 2013

Crônica de um desamor

O amor pra mim não é um status, nem tão pouco um estar ou representar. Tenho visto vários amores de status sem consistência, amores de vista e sem conteúdo e de que adianta ceder o corpo a uma vontade desleal e desnecessária. Não vou tentar fingir que é bom ficar sozinha, nem que eu amo estar as 02:46 da madrugada na mesa do bar rodeada de gente que fala de tudo, tem um bom papo e não vai nem se quer me afetar com qualquer expressão que seja.
Pode parecer clichê, e é um, mas um desamor é tão inspirador quanto estar apaixonado. Não quero ser um daqueles casais que saem tomar sorvete no domingo e trocam beijos na praça sendo que dentro de cada um há uma incógnita, uma dúvida e um pedido desesperado no olhar do tipo que exclama a vontade de querer acabar com toda aquela cena. Ultimamente eu tenho passado um longo tempo pensando em como tem sido desamar pessoas, não requerer a presença delas e nem se quer solicitar qualquer tipo de contato com a minha semelhante.
Na verdade eu devo estar dizendo tudo isso porque no fundo não consigo esquecer aquele domingo, aquele sorriso e aquela praça. Deve ser somente a minha frustração mediante a minha situação atual, você me empaca e me desarma, não consigo me desprender e tão pouco continuar a diante.. que situação desagradável essa que você me colocou e eu não vou conseguir me livrar tão cedo, sinto que eu quero me prender num ponto instável.
Amores de status também duram e são sustentáveis enquanto reciclam seus próprios desesperos, eu vou juntar toda essa história e escrever um livro sobre como a minha visão muda diante dos modos que eu olho. E olha que incrível, nem você dona moça se safou, se ler esse texto saiba que o meu desamor não é por você e muito pelo contrário, se assim disposta estiver sabe o telefone para me contactar, sabe também que eu trabalho naquele mesmo lugar e que qualquer dia no fim do meu turno você pode ir me buscar.
Dona moça não soa como um desamor, soa um sorriso bem grande e bobo no final da noite e também uma lágrima naquela sexta-feira que não aconteceu.

Desamor
Desamo
Desam
Desa
Desanimo.