Ao encontrar um posto parou ali mesma, abismada com a falta de higiene sentiu se um lixo e acredita que ela é mesmo um lixo, pois abandonou todo o luxo que tinha, não era muito, mas tinha uma cama para dormir e água quente para se banhar nos dias de frio. Deitada no chão frio admirou as estrelas e traçou seu até então curto caminho, eram apenas 9:00 da noite e eles nem se dariam conta que ela estaria a o que três quilômetros dali, começou a imaginar coisas absurdas, como seria se ela não tivesse nascido e como seria se ela nunca mais voltasse para o lugar de onde veio e todas aquelas pessoas que a aguardavam no outro dia de escola, o seu amor não correspondido que ela carrega consigo em todos os momentos e pensamentos.
Não acreditava como ainda estaria ali, pensou em voltar e claro disse não a si mesma. Para que voltar? Para que se machucar? Ali está acolhida pelo vento e pela noite que a engole frágil e cada vez mais confusa e perdendo a noção do ato de loucura que havia cometido.
Culpou sua adolescência por tal ato de estupidez e começou a se ver covarde por estar a três quilômetros de casa, deitada num posto como se tudo aquilo fosse a grande "liberdade aos seus quinze anos", liberdade era o céu que a acolhia porque ali ela nada mais parecia aquelas meninas pobres que buscam esmola em beira de estrada.
CONTINUA...
Mto interessante sua história. Estarei acompanhando as continuações.
ResponderExcluirDeixei um selo pra ti no blog. Até ^^